Por nos pregarem um susto, darmos uma grande gargalhada, deitarmos olho àquele alguém especial ou as vezes até só de pensar em certas situações sentimos de imediato a pele a arrepiar e uma espécie de escalafrio no corpo.
Arrepiamos-nos porque o nosso cérebro está responsável por interpretar as mensagens que a pele, a nossa ligação com o exterior, lhe envia, para reagir ao ambiente e possíveis ameaças exteriores.
Mas na realidade não é a pele que está a reagir mas os pêlos. Trata-se de uma herança primitiva que partilhamos com os animaizinhos desenhada para nos proteger das condições exteriores.
Assim como os gatos se assanham quando têm medo, nós humanos também eriçamos o pelo, quando nos assustamos “assanhamos-nos” como proteção, tal e qual os animais da selva, mas o engraçado disto é que para o sistema nervoso simpático, felicidade e medo são a mesma coisa, ou seja, espoletam as mesmas reações para as diferentes emoções.
Explicação do especialista sobre o motivo de nos arrepiamos:
O dermatologista Orlando Martins explicou-nos que o que acontece é uma contração do músculo ligado aos pelos que é estimulado pelo sistema nervoso simpático que recebe a informação mas por não saber distinguir o acontecimento, envia uma resposta similar para todas as emoções, assim, vai libertar adrenalina e noradrelanina para nos pôr prontos a fugir ou lutar. Todo o nosso corpo é preparado e energizado pela adrenalina para nos proteger, neste caso focando nos músculos dos pelos para nos podermos “assanhar”.
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