15 dicas para melhorar a independência e segurança da pessoa com AVC em casa!

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença que provoca uma diversidade de consequências: motoras, cognitivas, sensoriais, de linguagem… Após acompanhamento clínico intensivo, a pessoa que teve o AVC poderá voltar para casa e aí irá debater-se com um novo desafio… uma casa! Uma casa que antes era o seu conforto e que agora se torna numa barreira à sua segurança e independência!

Mas sabia que existem pequenas alterações que você pode fazer na casa do seu familiar que sofreu o AVC e que podem fazer a diferença?! Em seguida mostramos 15 dicas de mudanças/adaptações fáceis, rápidas e económicas que poderá experimentar:

Além destas alterações, para que a casa do doente de AVC se torne mais segura, podem ser utilizados alguns produtos de apoio que facilitarão o desempenho das atividades do dia-a-dia, como o banho, o vestir e despir, cozinhar, etc. Exemplos desses produtos são: esponja de cabo comprido, alcançador, calçadeiras, tábua adaptada, talheres adaptados, prato com rebordo, etc.

Apesar das dicas que demos anteriormente, modificações e produtos de apoio devem ser escolhidos de acordo com as capacidades da pessoa. Enquanto, por exemplo, um doente pode beneficiar de um produto de apoio para realizar determinada atividade, outro pode conseguir realizar essa atividade através do seu treino (ex. técnica do uso de uma mão) e por isso não necessita desse produto.

Se pretende uma ajuda na escolha das adaptações adequadas para o caso do seu familiar, não hesite em procurar um terapeuta ocupacional!

Segundo a AOTA , a Terapia Ocupacional providencia ferramentas para a otimização do ambiente doméstico e promover uma participação efetiva nas atividades do dia-a-dia. As modificações domésticas são adaptações nos ambientes onde o utente vive de forma a aumentar a sua segurança e independência.

Os Terapeutas Ocupacionais são os profissionais capazes de reconhecer como o ambiente afeta a capacidade do individuo desempenhar as suas ocupações e por isso têm um papel chave na identificação de estratégias que permitem aos indivíduos mudar as suas casas promovendo a sua segurança e independência.

Texto da autoria de Margarida Sabino, terapeuta ocupacional em www.faleconnosco-saude.pt

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