Acne: o pesadelo dos adolescentes

Ninguém gostaria de voltar a ter de enfrentar a acne, sobretudo pelo incómodo que nos causou num dos períodos já de si mais complicados da jornada para a vida adulta. No entanto, esta é uma doença de pele que nunca desaparece na totalidade, embora veja as suas consequências diminuídas ao longo do tempo. Por isso, há que saber lidar com esta enfermidade e ficar a conhecer as melhores formas de reduzir os seus efeitos na medida do possível, tendo em conta a especificidade de cada caso.

Formada devido à acumulação de gordura em determinadas partes do corpo (sobretudo na cara, braços, pernas, barriga e costas), a acne pode ter origem genética, resultar de desequilíbrios hormonais, de uma alimentação incorrecta ou de um estilo de vida não adequado. Assim, pode surgir tanto na adolescência como na vida adulta ou já existir previamente e agravar-se em certos momentos da vida por uma das causas sublinhadas, independentemente da idade ou sexo.

A acne, manifestada à superfície da pele sob a forma de cravos ou espinhas, desenvolve-se na sequência do incorrecto funcionamento do folículo pilosebáceo, nomeadamente do seu bloqueio aquando dos movimentos elementares de abertura e fecho. Esta obstrução causa um aumento da produção da secreção sebácea pela respectiva glândula, a qual acabará por despoletar o aparecimento dos cravos pretos e cravos brancos, vulgarmente conhecidos como pontos negros e borbulhas.

O maior problema da acne está, no entanto, longe de ser apenas estético, pois o inimigo é na verdade a conjuntura proporcionada pela acne, uma vez que esta doença da pele cria um ambiente ideal para a proliferação dos milhares de microrganismos com que a nossa tez entra em contacto diariamente, mesmo quando existe um cuidado extremo para evitar que tal aconteça. Entre outras consequências fruto desta vulnerabilidade, a subida das probabilidades de multiplicação de infecções e o agravamento do volume das espinhas, são as principais sequelas internas e externas, cuja ocorrência se intensifica quando o problema não é tratado assim que aparece.

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