O que é a disfunção eréctil?

Vulgarmente conhecida e identificada como impotência sexual, a disfunção eréctil é um grave problema que afecta cada vez mais um maior número de indivíduos, estimando-se que 10 por cento dos homens entre os 40 e 70 anos tenham algum grau de perturbação dessa natureza, que no limite impede que o pénis permaneça erecto o tempo suficiente para que as partes envolvidas consigam um acto sexual prazeroso.

Embora a taxa de incidência global seja moderada, o número de vítimas e a intensidade da doença agrava-se substancialmente com o passar do tempo. Se aos 40 anos “apenas” cinco por cento dos homens até aos 40 anos são afectados, a percentagem multiplica-se e aos 65 são quase 30 por cento os homens impossibilitados de manter uma erecção, um tónico que tem originado inúmeros estudos, alguns dos quais produziram resultados bastante animadores.

Dimensão do problema da disfunção eréctil:

Apesar de ser a doença mais comum no sexo masculino, geralmente manifestada em todos os indivíduos numa ou outra ocasião mas considerada uma patologia quando se torna regular, a disfunção eréctil é a doença menos tratada.

O maior obstáculo à diminuição do número de casos de impotência sexual é, no entanto, do foro psicológico. O constrangimento, vergonha e a negação são os factores que mais contribuem para que milhões de homens em todo o mundo não resolvam o problema convenientemente, uma realidade comprovada pelos 70 por cento de pacientes atingidos por esta enfermidade tratável que nunca chegam a solicitar ajuda médica.

Segundo estudos recentes da Organização Mundial de Saúde, grande parte (70%) desses casos não resolvidos devem-se a questões culturais, sobretudo à noção do homem como o sexo forte e tudo aquilo que essa ideia implica na sociedade, isto é, perante os outros, sendo tanto maior a influência deste agente quanto menor a idade (20-49 anos: 95%; 50-69: 70%; depois dos 70 anos: 30%). As restantes incidências são atribuídas a questões de natureza orgânica, nomeadamente outras patologias.

Atualizado a:

você pode gostar também