O comportamento de uma pessoa pode ser causa de obesidade?

Porque é que algumas pessoas ficam obesas? E porque é que outras ficam magras? E mais intrigante: porque é que algumas pessoas permanecem com o mesmo peso durante anos?

O comportamento alimentar parece ser regulado por uma série de sinais pertencentes a duas categorias funcionais amplas: mecanismos de “continue”, que estimulam a comer, e mecanismos de “pare”, que sinalizam o cessar ou o abster-se de comer. Um nutriente destaca-se por ser percebido como saboroso: a gordura. Ela não apenas fornece mais do que o dobro de calorias, grama por grama, em relação às proteínas e aos hidratos de carbono. Ela também é armazenada pelo corpo com grande eficiência.

Uma pessoa cuja alimentação contém muita gordura é, muitas vezes, alguém que batalha contra o excesso de peso. Muitas outras forças estão em ação, inclusivamente a herança genética. Sendo criaturas com livre arbítrio, as pessoas são capazes de superar sinais de fome e de saciedade e de comer sempre que ocorrem situações que as estimulem a fazê-lo.

Quem não viveu já a experiência de entrar numa loja em busca de um pequeno artigo, não se sentindo particularmente com fome, e sair de lá a comer uma guloseima favorita?

A maioria das pessoas come quando lhe são apresentados alimentos deliciosos, mesmo não estando com fome.
Uma experiência clássica mostra que até os animais respondem dessa maneira. Entretanto, comer em excesso pode ou não explicar a obesidade de algumas pessoas. É muito importante saber comer periodicamente, armazenar combustível e depois utilizá-lo entre as refeições.

O intervalo entre as refeições deve ser de quatro a seis horas aproximadamente. É o tempo que o corpo leva para usar a maior parte do glicogénio hepático disponível, ou 12 a 14 horas, à noite, quando os sistemas do corpo ficam mais lentos e a necessidade de energia é menor.

Até ao momento, as evidências demonstram que vários fatores contribuem para a obesidade. E o melhor tratamento resume-se ao controlo nas seguintes áreas: terapia dietética, atividade física e modificação do comportamento em relação ao exercício da vontade.

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