Como encontrar esperança quando tudo nos parece ‘cair em cima’?

O otimismo é a força que leva à realização. É impossível conseguirmos algo de melhor para as nossas vidas sem depositarmos esperança dentro de nós que tal será possível. Assim, nada pode ser feito ou alcançado sem essa boa dose de esperança e confiança. Agora pergunta você “Como poderei segurar firme esse sentimento quando me sinto sobrecarregado e mandado para baixo?”

E nós fazemos ainda uma nova pergunta: quais são as bases da sua felicidade pessoal? O clima? A crise? Os outros? Nada? Ninguém? Mais outra pergunta: tem esperança no futuro? Se sim, excelente. Continue porque está no bom caminho (aliás, esse é meio caminho). Se não,  bom, não queremos “incomodá-lo”, mas venha daí connosco.

Em primeiro lugar, a primeira coisa que tem que aprender a gerir são as suas próprias emoções. A desesperança é “lixada” de gerir. Consome-nos por dentro e corrói-nos por fora. Esgota todo o nosso stock de químicos vitais do cérebro e leva-nos a energia desta para pior! E é tão caprichosa, egoísta e autocentrada que não nos deixa prestar atenção ou considerar nada mais para além dela mesma (sobretudo, tudo o que há de bom à nossa volta). Afinal de contas, porquê tentar se ela – a desesperança – me “obriga” a desistir, muitas vezes sem tentar?

Como encontrar esperança

Encontrar esperança mesmo quando parece que não há nada a fazer pode ser complicado, mas não é impossível. Aliás, quem disse que era fácil? Sabe o que, por estes dias, é muito mais fácil? Queixar, lamuriar, deprimir, criticar… Para além de nos permitir continuar a alimentar a ilusão de que somos vítimas das circunstâncias ou “coitadinhos que não temos qualquer poder pessoal”, fornece-nos uma boa desculpa para continuarmos quietinhos e não sairmos do nosso lugar e isso, no fundo, até dá menos trabalho, não dá?

O mínimo que pode fazer por si nesta vida é saber (ou descobrir) o que realmente deseja. E o máximo que pode fazer é ir ao encontro disso. Viver a sua vida, sem ficar a vê-la apenas a passar como quem fica a ver navios. Mas, para tal, você precisa amar-se a si mesmo (será que de facto ama?), respeitar-se a si mesmo (porque não acha dignas de respeito as suas vontades, escolhas ou prazeres pessoais?) e a partir daqui podemos começar a ter alguma noção do que verdadeiramente significam as palavras “autoestima”, “amor-próprio” ou pura e simplesmente “amor” (tantas vezes usadas em vão que muitas vezes soam a palavras gastas, infelizmente).

Independentemente do que quer que tenha confundido com amor, amar-se, respeitar-se e valer-se a si mesmo é que são as bases reais do amor, pois só quando o sentir por si estará pronto para verdadeiramente o sentir pelo Outro ou pelos outros.

Todos nós temos desafios na vida e todos nós temos momentos em que não parece haver uma saída. E quando estamos aí, o que é que nos resta fazer? Simplesmente uma coisa: ter coragem, ter esperança e persistência para atravessar o deserto (o nosso próprio deserto, primeiro) para chegar ao nosso prado. Já temos demonstrado, com base em informação científica de ponta, atual e precisa, que a vida, literalmente, é feita de altos e baixos. Altas e baixas frequências e vibrações! Cada um que escolha a sua. Todo o nosso coração, a par com o nosso cérebro, produz ondas, químicas e eletromagnetismos que influenciam o nosso estado interior, assim como o estado exterior – e o próprio estado a que chegámos, porque não?.

Antes de terminar, gostaria de lhe pedir que experimente (mais) isto! Para ondear um pouco antes de fecharmos mais um dia. Considere todas as coisas boas que já fez na sua vida. O que quer que seja que esteja a enfrentar neste momento, lembre-se da forma como conseguiu superar dificuldades anteriores e que agora também será perfeitamente capaz de as superar.

Os seres humanos têm a maravilhosa capacidade de tornar possível o aparentemente impossível. O mais difícil mesmo é mudarem por vezes a sua mentalidade ou a forma de percecionar as coisas! Permita-se mudar isso e permita-se viver com as consequências (positivas) da sua mudança (positiva). Pode levar algum tempo e trabalho mas o importante é não desistir. Apenas continue a trabalhar para isso que descobrirá que afinal tem motivos de sobra para ter esperança. Basta querer… e crer!

Fonte: Sara Ferreira – Psicóloga e psicoterapeuta do Centro WONDERFEEL – Um Novo Bem-Estar

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